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Brasil

Setor de inteligência do governo descobre acordo entre PCC e CV

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Um relatório da Secretaria Nacional de Políticas Penais alerta sobre um possível acordo de cooperação entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), com o objetivo de reduzir as restrições do tratamento de presos perigosos no sistema penitenciário brasileiro.

O documento, que traz detalhes de ações coordenadas entre as facções, foi acessado pelo ‘Fantástico’, da TV Globo, e revela conversas entre presos e advogados no “parlatório”, local destinado a encontros com os detentos nas penitenciárias federais.

O relatório, elaborado pelo Serviço de Inteligência do Ministério da Justiça, afirma que membros do alto escalão do PCC e do CV têm articulado uma unificação jurídica. A intenção seria fortalecer os grupos criminosos, com foco em pleitear demandas de líderes presos em regimes severos.

As gravações feitas com autorização judicial indicam que os membros das facções estariam reunindo assinaturas para um “abaixo-assinado”, com o objetivo de flexibilizar as normas que limitam as visitas e o contato físico dos presos de alta periculosidade.

Os detentos considerados perigosos cumprem pena no regime disciplinar diferenciado (RDD), onde são mantidos em celas individuais, com vigilância constante. Nesse regime, os presos têm direito a apenas duas horas diárias para banho de sol e visitas limitadas, sem contato físico. O relatório aponta que, com a possível flexibilização das regras, os líderes das facções buscam obter maiores direitos e melhorar suas condições no sistema penitenciário federal.

Além das articulações dentro das penitenciárias, investigações também indicam que há conversas sobre uma trégua entre as duas facções criminosas nas ruas. Mensagens de texto, que ainda estão sendo verificadas, mencionam que a “paz” entre o PCC e o CV foi estabelecida e que ataques mútuos estão proibidos

Se confirmadas, essas mensagens podem ser um indicativo de uma união entre as facções para fortalecer seu controle sobre o tráfico de drogas e armas no Brasil. Autoridades de segurança pública, como o promotor Lincoln Gakiya, alertam que a união das duas maiores facções do país pode ter consequências devastadoras para a segurança no Brasil.

Gakiya afirma que, se a trégua for confirmada, haverá um incremento no tráfico internacional de cocaína e no fluxo de armas para o país. A colaboração entre PCC e CV pode também resultar no fortalecimento ainda maior das organizações criminosas, ampliando seu poder de influência em diversas regiões do Brasil.

FONTE: Diário do Centro do Mundo

Amazonas

Bancada da bala: parlamentares do PL chegam a Parintins para prestigiar o maior evento cultural da Amazônia

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O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL), o deputado estadual Delegado Péricles e os vereadores de Manaus Coronel Rosses, Capitão Carpê e Sargento Salazar chegaram a Parintins para prestigiar o maior evento cultural da Amazônia.

A comitiva da chamada “bancada da bala” destacou a importância do festival para a cultura, economia e identidade do povo amazonense. Além de acompanhar as apresentações dos bois Caprichoso e Garantido, os parlamentares devem se reunir com lideranças locais para discutir projetos voltados à cultura, turismo e segurança na região.

O Festival de Parintins atrai milhares de turistas e movimenta fortemente a economia do estado.

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Brasil

Censura digital avança: Brasil mira regulação enquanto vizinha pune críticas com prisão

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O mundo assistiu, nesta semana, a um caso alarmante de repressão digital: uma jovem venezuelana de 23 anos foi condenada a 10 anos de prisão após publicar, em suas redes sociais, críticas ao governo de Nicolás Maduro. O caso, que já repercute internacionalmente, reacende o alerta sobre os riscos de censura institucionalizada e levanta preocupações especialmente no Brasil, onde o Supremo Tribunal Federal (STF) avança em um projeto de regulação das redes sociais com poderes amplos de controle e punição.

O modelo em discussão, no entanto, concentra poderes sem precedentes no Estado, permitindo que órgãos como o TSE ou o próprio STF determinem o que pode ou não ser dito nas redes, sob pena de bloqueio de perfis, remoção de conteúdos e até sanções criminais. Críticos da proposta alertam que isso abre caminho para a institucionalização da censura, atingindo opositores, jornalistas independentes, influenciadores e até usuários comuns.

O caso da jovem Emira Hernández, na Venezuela, chocou defensores de direitos humanos. Segundo o tribunal de Caracas, ela teria cometido “atos de incitação ao ódio” ao postar em seu perfil do Instagram críticas ao regime de Maduro, mencionando a fome, a corrupção e a repressão no país.

Apesar de seus comentários terem sido pacíficos, a promotoria alegou que suas falas poderiam “inflamar ânimos” e “colocar em risco a estabilidade institucional”. O resultado: 10 anos de prisão em regime fechado, sem direito à fiança, e a suspensão de suas contas online.

Analistas políticos e juristas alertam que o Brasil começa a adotar mecanismos semelhantes aos utilizados por regimes autoritários como o da Venezuela e da Nicarágua. A regulação que se propõe no Brasil não tem clareza sobre os limites do Estado, nem garante salvaguardas robustas à liberdade de opinião — o que pode abrir margem para perseguição política disfarçada de “combate à fake news”.

O receio aumenta diante da postura do STF nos últimos anos, especialmente sob a relatoria de Alexandre de Moraes, onde já foram ordenados bloqueios de perfis, censura prévia de reportagens e até prisões com base em postagens de redes sociais.

“Não existe democracia sem liberdade de expressão. O que estamos vendo na Venezuela é um alerta do que pode acontecer quando o Estado assume o papel de moderador absoluto da verdade”, afirma o jurista e professor Leonardo Karam, especialista em direito constitucional.

A jovem venezuelana condenada nesta semana não era uma líder política, militante ou ativista profissional — era apenas uma cidadã comum, usando seu direito de expressão. E por isso mesmo, seu caso é um espelho do futuro que aguarda qualquer sociedade que aceite calada o avanço da censura disfarçada de “regulação”.

O caso da Venezuela serve como um alerta claro: a censura moderna não chega com tanques nas ruas, mas com decisões judiciais, bloqueios de contas e medo de falar. Se o Brasil continuar caminhando rumo à centralização do discurso, opinar poderá virar crime — como já virou em outras partes do continente.

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Amazonas

Senado aprova aumento do número de deputados de 513 para 531; Omar Aziz e Eduardo Braga votam favorável

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O Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (25), o texto-base do Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 177/2023, que propõe o aumento do número de deputados federais a partir das eleições de 2026. Com a mudança, a composição da Câmara dos Deputados passará de 513 para 531 parlamentares.

A proposta, de autoria da deputada Dani Cunha (União Brasil-RJ), recebeu 41 votos favoráveis e 33 contrários no plenário do Senado. Como o projeto sofreu alterações durante a tramitação na Casa, o texto precisará retornar à Câmara dos Deputados para nova deliberação.

A mudança ocorre em resposta a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a atualização da representação proporcional dos estados com base no Censo Demográfico de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O STF fixou o prazo até 30 de junho para que o Congresso revisasse o número de parlamentares por estado.

Segundo estimativas da direção-geral da Câmara, a criação de 18 novas cadeiras deve gerar um impacto adicional de R$ 64,4 milhões por ano aos cofres públicos, considerando salários, verbas de gabinete e estrutura de apoio parlamentar.

Voto dos senadores amazonenses

A bancada do Amazonas se dividiu na votação. Os senadores Eduardo Braga e Omar Aziz votaram a favor da ampliação do número de deputados. Já o senador Plínio Valério foi contra a proposta.

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