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PL de Delegado Péricles “assegura” exame de mamografia de rastreio para mulheres a partir de 40 anos, no AM

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A matéria que tramita na Assembleia Legislativa também estabelece que o exame seja realizado anualmente

A política de rastreamento precoce do câncer de mama no Amazonas pode ser alterada, caso o Projeto de Lei (PL) nº 142/2025, apresentado na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), seja aprovado. Na proposta, o deputado estadual Delegado Péricles (PL) solicita a alteração da Lei nº 5.204, de 17 de junho de 2020, que regulamenta a realização de exames de mamografia para mulheres na rede estadual de saúde.

De acordo com o PL de Delegado Péricles, ao invés de “priorizar” mulheres a partir de 40 anos com histórico familiar de câncer de mama ou nódulos, a Lei deve “assegurar” a realização do exame a todas as mulheres a partir dos 40 anos. A mamografia também deve ser “assegurada” para mulheres com histórico familiar da doença, mesmo antes dos 40 anos, caso haja indicação médica.

Outro ponto abordado na proposta do parlamentar diz respeito à periodicidade do exame. O deputado pede que a mamografia seja realizada anualmente, algo que não está previsto no texto atual da Lei.

“A detecção precoce do câncer de mama é a principal estratégia para reduzir a mortalidade da doença, possibilitando tratamentos menos agressivos e mais eficazes. Nossa proposta aprimora a Lei vigente, garantindo acesso universal e anual à mamografia de rastreamento, independentemente da presença de sintomas ou histórico familiar”, explicou o Delegado Péricles ao justificar a apresentação do PL.

O deputado também acredita que a implementação desta Lei contribuirá para a economia do Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que o tratamento do câncer em estágios iniciais tem custos consideravelmente menores do que em estágios avançados.

O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e, segundo o membro titular da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e diretor-presidente da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (Fcecon), Dr. Gerson Mourão, 40% dos diagnósticos ocorrem antes dos 50 anos, o que reforça a necessidade de ampliar a mamografia de rastreamento.

Reparação histórica

A iniciativa de Delegado Péricles é vista por Gerson Mourão como uma reparação à “injustiça histórica com as mulheres de baixa renda no país”. A declaração foi feita durante a Cessão de Tempo dedicada por Péricles na Assembleia Legislativa, no início de fevereiro. Na ocasião, Mourão destacou que a recente polêmica gerada pela consulta pública aberta pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), vinculada ao Ministério da Saúde, sobre a regulação dos planos de saúde, serviu para retomar o debate sobre a indicação da mamografia no Brasil.

“O movimento que conseguimos realizar em torno da tentativa da ANS de alterar negativamente os protocolos voltados para a detecção do câncer de mama em pacientes de planos particulares foi uma vitória da sociedade. No entanto, o debate precisa ser ampliado para algo ainda mais importante: a desigualdade no acesso básico aos serviços de saúde, a qual toda brasileira tem direito, independentemente de sua condição financeira. O que temos hoje é um sistema que favorece uma parcela da população que tem condições financeiras, em detrimento da maior parte que não as possui”, analisou Gerson Mourão.

O delegado Péricles acompanhou o posicionamento de Gerson Mourão e ressaltou a necessidade de um debate amplo sobre o tema. Ele afirmou que o Amazonas, que figura entre os Estados com as maiores taxas de óbitos por câncer de mama, deve assumir um papel de liderança, como fez ao ser o primeiro Estado a vacinar crianças e adolescentes contra o Papilomavírus Humano (HPV), principal causador do câncer do colo do útero.

“Enquanto o governo federal deveria estar avançando nas políticas e diretrizes de rastreamento precoce do câncer de mama, ele trabalha para retroceder. Isso é inadmissível, precisamos avançar e equiparar esse direito entre as mulheres, mudando essa história de segregação”, pontuou Delegado Péricles.

Tramitação

O Projeto de Lei (PL) nº 142/2025 foi protocolado no dia 18 de fevereiro de 2025. Inicialmente, será analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa do Amazonas (CCJR-Aleam), que verificará sua constitucionalidade, legalidade e técnica legislativa. Em seguida, será encaminhado à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde será avaliado quanto ao impacto financeiro e à viabilidade econômica.

Após essa etapa, o PL será analisado pela Comissão da Mulher e da Pessoa Idosa, que avaliará os impactos sobre esses grupos. Por fim, será submetido à Comissão de Saúde e Previdência Social, que examinará as implicações relacionadas ao sistema de saúde e previdência.

Após essas fases, o projeto seguirá para deliberação no plenário Ruy Araújo, onde será votado pelos parlamentares. Caso aprovado, avançará para sanção ou veto do governador. Esse processo visa garantir uma análise criteriosa e aprofundada da proposta antes de sua possível transformação em Lei.

Texto: Joelma Muniz DRT-AM 1246
Imagens: Márcio James

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Bancada da bala: parlamentares do PL chegam a Parintins para prestigiar o maior evento cultural da Amazônia

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O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL), o deputado estadual Delegado Péricles e os vereadores de Manaus Coronel Rosses, Capitão Carpê e Sargento Salazar chegaram a Parintins para prestigiar o maior evento cultural da Amazônia.

A comitiva da chamada “bancada da bala” destacou a importância do festival para a cultura, economia e identidade do povo amazonense. Além de acompanhar as apresentações dos bois Caprichoso e Garantido, os parlamentares devem se reunir com lideranças locais para discutir projetos voltados à cultura, turismo e segurança na região.

O Festival de Parintins atrai milhares de turistas e movimenta fortemente a economia do estado.

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Senado aprova aumento do número de deputados de 513 para 531; Omar Aziz e Eduardo Braga votam favorável

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O Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (25), o texto-base do Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 177/2023, que propõe o aumento do número de deputados federais a partir das eleições de 2026. Com a mudança, a composição da Câmara dos Deputados passará de 513 para 531 parlamentares.

A proposta, de autoria da deputada Dani Cunha (União Brasil-RJ), recebeu 41 votos favoráveis e 33 contrários no plenário do Senado. Como o projeto sofreu alterações durante a tramitação na Casa, o texto precisará retornar à Câmara dos Deputados para nova deliberação.

A mudança ocorre em resposta a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a atualização da representação proporcional dos estados com base no Censo Demográfico de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O STF fixou o prazo até 30 de junho para que o Congresso revisasse o número de parlamentares por estado.

Segundo estimativas da direção-geral da Câmara, a criação de 18 novas cadeiras deve gerar um impacto adicional de R$ 64,4 milhões por ano aos cofres públicos, considerando salários, verbas de gabinete e estrutura de apoio parlamentar.

Voto dos senadores amazonenses

A bancada do Amazonas se dividiu na votação. Os senadores Eduardo Braga e Omar Aziz votaram a favor da ampliação do número de deputados. Já o senador Plínio Valério foi contra a proposta.

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Na Aleam: Pedido para criação da CPI do Asfalto precisa de apenas uma assinatura para sair do papel

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A proposta de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito é do deputado estadual Delegado Péricles (PL)

A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) está a um passo de instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a aplicação dos mais R$ 187 milhões repassados pelo Governo do Estado à Prefeitura de Manaus para o programa Asfalta Manaus. O pedido de abertura da CPI, protocolizado na manhã desta terça-feira (24) pelo deputado estadual Delegado Péricles (PL), já conta com sete assinaturas e precisa apenas de mais uma para ser viabilizado, conforme exige o Regimento Interno da Casa.

“Estamos falando de quase duzentos milhões de reais. Dinheiro público que deveria ter melhorado as ruas da cidade, mas que até agora só gerou crateras, acidentes e mortes. Manaus nunca esteve tão esburacada como agora. A situação chegou ao limite do inaceitável”, criticou Delegado Péricles.

O parlamentar destacou ainda que as mortes recentes de Eduardo Ferreira, atropelado após um motorista desviar de um buraco na Avenida Torquato Tapajós; de Josué de Albuquerque, que colidiu com a moto em um buraco na Avenida Camapuã; e a tragédia que chocou a cidade, com a morte da biomédica Giovana Aquino e de sua filha ainda no ventre, Maria Carolina, após a motocicleta do esposo colidir com uma cratera na Avenida Djalma Batista, só reforçam a urgência da CPI.

“Estamos falando de vidas humanas. Essa Prefeitura está, literalmente, manchada de sangue. Por isso, faço um apelo direto e sem meias palavras: peço aos deputados desta Casa que assinem o pedido de CPI. Agora é o momento de cada um mostrar de que lado está: do lado da verdade e da população ou do lado da omissão, da conivência e do descaso com o dinheiro público e com a vida das pessoas”, disparou Péricles, ao reforçar que a inércia da Prefeitura de Manaus na execução do programa Asfalta Manaus virou sinônimo de má gestão, buracos e tragédias.

A expectativa do parlamentar é que, com a oitava assinatura, a CPI seja instalada já no mês de agosto, com o retorno das atividades legislativas no Plenário Ruy Araújo.

Já assinaram o pedido de CPI os deputados: Delegado Péricles (PL), Adjuto Afonso (União Brasil), Wilker Barreto (Mobiliza), Cristiano D`Ângelo (MDB), Ednailson Rozenha (PMB), Sinésio Campos (PT) e Wanderley Monteiro (Avante).

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