Brasil
Nova pesquisa aponta que Bolsonaro venceria Lula no 1º e no 2º turno, nas eleições de 2026

Um levantamento divulgado na manhã desta terça-feira, 18, pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra que o ex-presidente Jair Bolsonaro venceria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2026.
A pesquisa desenha nove cenários com diferentes candidatos. Nas duas simulações em que Bolsonaro e Lula aparecem, o ex-presidente sai vencedor. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também tem vantagem sobre o petista.
No cenário 1, há sete candidatos. Bolsonaro lidera, com 36% das intenções de voto; Lula é o segundo, com 33,8%. Considerando a margem de erro, há empate técnico. Em seguida, aparecem o ex-ministro Ciro Gomes (PDT); o cantor Gusttavo Lima (sem partido); o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União); o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (MDB); e o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB).
No cenário 2, entra no lugar de Bolsonaro a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Nesse caso, Lula fica com 34,1% e Michelle, com 27,2%. Em seguida estão Ciro Gomes (9%), Gusttavo Lima (8,7%), Caiado (4,7%), Leite (3,1%) e Barbalho (1,3%). Os que não responderam somam 4,4% e brancos e nulos, 7,6%.
No cenário 3, o nome incluído é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Nessa simulação, Lula fica com 34,1% e Tarcísio, com 21,9%. Em seguida, estão Gusttavo Lima (11%), Ciro Gomes (10%), Ronaldo Caiado (4,1%), Eduardo Leite (2,8%) e Barbalho (1,3%).
Na simulação seguinte, o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), é a novidade. Ele fica com 15% das intenções de voto, ante 33,8% de Lula. Em seguida, estão Gusttavo Lima (13%), Ciro Gomes (9,8%), Caiado (6,5%), Leite (3,6%) e Barbalho (1,4%).
No cenário 5, Lula não aparece. Tarcísio lidera, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), aparece em segundo lugar.
No cenário 6, em vez de Tarcísio, Michelle é colocada como candidata. Ela lidera, com 30,2%, seguida de Haddad, com 18,8%. Os demais candidatos mantêm porcentual semelhante ao cenário 5.
Os cenários 8 e 9 também envolvem apenas dois candidatos. Na simulação entre Lula e Michelle Bolsonaro, a ex-primeira-dama vence, com 42,9%, ante 40,5% do petista. Ao todo, 4,2% não souberam responder e 12,4% informaram que votaram em branco ou nulo.
Contra Tarcísio, Lula tem pequena vantagem. O petista fica com 41,1% e o governador de São Paulo, com 40,8%. Brancos e nulos somam 13,6% e 4,5% não souberam responder.
As entrevistas do Instituto Paraná Pesquisas foram realizadas entre 13 e 16 de fevereiro. Ao todo, 2.010 eleitores do Distrito Federal e de 162 municípios dos 26 Estados foram ouvidos. A amostra atinge um grau de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de 2,2 pontos porcentuais para os resultados gerais.
REVISTA OESTE
Amazonas
Bancada da bala: parlamentares do PL chegam a Parintins para prestigiar o maior evento cultural da Amazônia

O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL), o deputado estadual Delegado Péricles e os vereadores de Manaus Coronel Rosses, Capitão Carpê e Sargento Salazar chegaram a Parintins para prestigiar o maior evento cultural da Amazônia.
A comitiva da chamada “bancada da bala” destacou a importância do festival para a cultura, economia e identidade do povo amazonense. Além de acompanhar as apresentações dos bois Caprichoso e Garantido, os parlamentares devem se reunir com lideranças locais para discutir projetos voltados à cultura, turismo e segurança na região.
O Festival de Parintins atrai milhares de turistas e movimenta fortemente a economia do estado.
Brasil
Censura digital avança: Brasil mira regulação enquanto vizinha pune críticas com prisão

O mundo assistiu, nesta semana, a um caso alarmante de repressão digital: uma jovem venezuelana de 23 anos foi condenada a 10 anos de prisão após publicar, em suas redes sociais, críticas ao governo de Nicolás Maduro. O caso, que já repercute internacionalmente, reacende o alerta sobre os riscos de censura institucionalizada e levanta preocupações especialmente no Brasil, onde o Supremo Tribunal Federal (STF) avança em um projeto de regulação das redes sociais com poderes amplos de controle e punição.
O modelo em discussão, no entanto, concentra poderes sem precedentes no Estado, permitindo que órgãos como o TSE ou o próprio STF determinem o que pode ou não ser dito nas redes, sob pena de bloqueio de perfis, remoção de conteúdos e até sanções criminais. Críticos da proposta alertam que isso abre caminho para a institucionalização da censura, atingindo opositores, jornalistas independentes, influenciadores e até usuários comuns.
O caso da jovem Emira Hernández, na Venezuela, chocou defensores de direitos humanos. Segundo o tribunal de Caracas, ela teria cometido “atos de incitação ao ódio” ao postar em seu perfil do Instagram críticas ao regime de Maduro, mencionando a fome, a corrupção e a repressão no país.
Apesar de seus comentários terem sido pacíficos, a promotoria alegou que suas falas poderiam “inflamar ânimos” e “colocar em risco a estabilidade institucional”. O resultado: 10 anos de prisão em regime fechado, sem direito à fiança, e a suspensão de suas contas online.
Analistas políticos e juristas alertam que o Brasil começa a adotar mecanismos semelhantes aos utilizados por regimes autoritários como o da Venezuela e da Nicarágua. A regulação que se propõe no Brasil não tem clareza sobre os limites do Estado, nem garante salvaguardas robustas à liberdade de opinião — o que pode abrir margem para perseguição política disfarçada de “combate à fake news”.
O receio aumenta diante da postura do STF nos últimos anos, especialmente sob a relatoria de Alexandre de Moraes, onde já foram ordenados bloqueios de perfis, censura prévia de reportagens e até prisões com base em postagens de redes sociais.
“Não existe democracia sem liberdade de expressão. O que estamos vendo na Venezuela é um alerta do que pode acontecer quando o Estado assume o papel de moderador absoluto da verdade”, afirma o jurista e professor Leonardo Karam, especialista em direito constitucional.
A jovem venezuelana condenada nesta semana não era uma líder política, militante ou ativista profissional — era apenas uma cidadã comum, usando seu direito de expressão. E por isso mesmo, seu caso é um espelho do futuro que aguarda qualquer sociedade que aceite calada o avanço da censura disfarçada de “regulação”.
O caso da Venezuela serve como um alerta claro: a censura moderna não chega com tanques nas ruas, mas com decisões judiciais, bloqueios de contas e medo de falar. Se o Brasil continuar caminhando rumo à centralização do discurso, opinar poderá virar crime — como já virou em outras partes do continente.
Amazonas
Senado aprova aumento do número de deputados de 513 para 531; Omar Aziz e Eduardo Braga votam favorável

O Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (25), o texto-base do Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 177/2023, que propõe o aumento do número de deputados federais a partir das eleições de 2026. Com a mudança, a composição da Câmara dos Deputados passará de 513 para 531 parlamentares.
A proposta, de autoria da deputada Dani Cunha (União Brasil-RJ), recebeu 41 votos favoráveis e 33 contrários no plenário do Senado. Como o projeto sofreu alterações durante a tramitação na Casa, o texto precisará retornar à Câmara dos Deputados para nova deliberação.
A mudança ocorre em resposta a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a atualização da representação proporcional dos estados com base no Censo Demográfico de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O STF fixou o prazo até 30 de junho para que o Congresso revisasse o número de parlamentares por estado.
Segundo estimativas da direção-geral da Câmara, a criação de 18 novas cadeiras deve gerar um impacto adicional de R$ 64,4 milhões por ano aos cofres públicos, considerando salários, verbas de gabinete e estrutura de apoio parlamentar.
Voto dos senadores amazonenses
A bancada do Amazonas se dividiu na votação. Os senadores Eduardo Braga e Omar Aziz votaram a favor da ampliação do número de deputados. Já o senador Plínio Valério foi contra a proposta.
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