Amazonas
Justiça Eleitoral cassa mandato do vereador Elan Alencar por fraude à cota de gênero

A Justiça Eleitoral do Amazonas cassou o mandato do vereador Elan Martins de Alencar, do Democracia Cristã (DC), por fraude à cota de gênero nas eleições municipais de 2024. A sentença foi publicada nesta segunda-feira, 30 de junho de 2025, e assinada pelo juiz Rafael Rodrigo da Silva Raposo, da 62ª Zona Eleitoral de Manaus.
A decisão também anula todos os votos obtidos pela chapa proporcional do DC, o que deve provocar mudanças na atual composição da Câmara Municipal de Manaus.
A ação foi movida pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), por meio dos ex-parlamentares Glória Carrate, Marcelo Serafim e Elissandro Bessa, que denunciaram o registro de uma candidatura fictícia para burlar a exigência legal de no mínimo 30% de candidaturas femininas.
A candidata em questão, Joana Cristina França da Costa, teve sua candidatura indeferida pela Justiça por uma série de irregularidades, como:
• ausência de quitação eleitoral;
• filiação partidária irregular (ela era vinculada ao MDB);
• ausência de documentos obrigatórios, como certidões criminais e comprovação de alfabetização.
Segundo a sentença, a candidatura de Joana foi usada apenas para “simular o cumprimento da cota legal”, caracterizando fraude eleitoral.
Com a cassação, Elan Alencar perde o mandato e o Democracia Cristã fica sem representação na Câmara. O caso pode resultar em recontagem de votos e nova distribuição das vagas legislativas entre os demais partidos.
Amazonas
Philco demite 800 funcionários em Manaus após queda nas vendas e causa alerta no setor eletroeletrônico

Manaus (AM) – A fabricante Philco promoveu a demissão de aproximadamente 800 trabalhadores da sua unidade no Polo Industrial de Manaus. A medida, segundo a empresa, está ligada a um processo de reestruturação pontual, motivado por ajustes no planejamento de vendas para 2025, especialmente no segmento de produtos sazonais.
De acordo com comunicado oficial, o corte de pessoal está restrito exclusivamente à planta de Manaus, sem impacto em outras unidades do grupo. A Philco informou que os desligamentos seguem critérios técnicos relacionados à nova projeção de produção para o próximo ano.
Apesar do impacto, a empresa garantiu que todos os funcionários desligados terão seus direitos trabalhistas assegurados, conforme determina a legislação. Além disso, anunciou a concessão de benefícios adicionais, como a manutenção do plano de saúde até o fim de agosto ou até o encerramento do aviso prévio, o que ocorrer primeiro.
Como parte do suporte social, a Philco também irá distribuir cestas básicas: serão três unidades para trabalhadores com até dois anos de vínculo empregatício e quatro unidades para aqueles com mais de dois anos de casa.
O Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindmetal-AM) se manifestou sobre o caso, classificando as demissões como um “duro golpe” ao Polo Industrial de Manaus e às centenas de famílias afetadas. Em nota, a entidade afirmou estar acompanhando de perto toda a situação, com atuação focada na defesa dos direitos dos trabalhadores.
Segundo o sindicato, a mobilização começou desde os primeiros sinais da reestruturação, com apoio jurídico disponibilizado para orientação individual dos demitidos, revisão das rescisões e esclarecimentos sobre o processo.
Ainda de acordo com a entidade, as negociações com a Philco resultaram em acordo coletivo firmado dentro dos parâmetros da Convenção Coletiva de Trabalho em vigor. O sindicato reafirmou que continuará atuando com transparência, responsabilidade e compromisso, assegurando que nenhum direito seja desrespeitado durante o processo.
Repercussão no Distrito Industrial
A demissão em massa acende novamente o alerta sobre a vulnerabilidade de empregos no Polo Industrial de Manaus, especialmente em setores que dependem fortemente da sazonalidade de vendas e da estabilidade fiscal. Em momentos de readequação, cortes bruscos de pessoal têm sido uma prática recorrente entre fabricantes de eletroeletrônicos e bens de consumo.
Amazonas
Conselho de Ética aprova suspensão de André Janones por 3 meses após relatório do deputado Fausto Jr.

O deputado federal Fausto Jr. (União Brasil-AM) apresentou nesta terça-feira (15) parecer favorável à suspensão cautelar do mandato do deputado André Janones (Avante-MG), por um período de três meses. O documento foi aprovado pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por 15 votos a 3.
A medida é resultado da Representação nº 3/2025, protocolada pela Mesa Diretora da Casa, após os acontecimentos da sessão plenária do dia 9 de julho. Na ocasião, Janones teria utilizado expressões consideradas ofensivas, homofóbicas e discriminatórias ao responder a um discurso do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).
No parecer, Fausto Jr. argumenta que as declarações de Janones extrapolaram os limites da liberdade de expressão parlamentar, configurando abuso de prerrogativas. Segundo o relator, as falas ferem princípios constitucionais como a dignidade da pessoa humana e a igualdade, afetando não apenas um colega de Parlamento, mas a própria imagem da Câmara perante a sociedade.
“A suspensão por três meses é uma resposta proporcional à gravidade da conduta. O Parlamento precisa agir diante de atitudes que desrespeitam o decoro e comprometem o bom andamento dos trabalhos legislativos”, afirmou Fausto Jr. Ele ainda destacou que a punição é preventiva e que o julgamento do mérito do caso será feito posteriormente.
Amazonas
Deputado amazonense FaustoJr. será o relator do caso que ameaça o mandato de Janones

O deputado Fausto Jr. (União-AM) foi escolhido como relator do processo que tramita no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra o deputado André Janones (Avante-MG). A representação, apresentada pela Mesa Diretora com base em uma denúncia do Partido Liberal (PL), alega que Janones cometeu quebra de decoro parlamentar durante sessão realizada no dia 9 de julho.
De acordo com o documento, Janones teria utilizado palavras de baixo calão e dirigido ofensas ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), além de provocar outros parlamentares ligados à legenda. A atitude teria ultrapassado os limites da liberdade de expressão e comprometido a dignidade do cargo parlamentar, segundo os autores da representação, que pedem a suspensão do mandato de Janones por seis meses.
A análise do caso está marcada para a próxima terça-feira (16), às 13h, no Plenário 11 da Câmara. O episódio gerou grande repercussão e clima de tensão entre os deputados. Durante os debates, Zé Trovão (PL-SC) tentou agredir um assessor e precisou ser contido. Janones, por sua vez, provocou Nikolas Ferreira e chegou a desafiá-lo para uma briga, sendo afastado do local por colegas de bancada.
Não é a primeira vez que Janones enfrenta o Conselho de Ética. Em 2023, ele foi alvo de um processo relacionado a uma denúncia de peculato, mas o caso foi arquivado por falta de condenação judicial e por se referir a fatos ocorridos antes do início do mandato.
O processo atual reforça o ambiente de embates intensos entre parlamentares governistas e opositores, especialmente entre aliados de Lula e da base bolsonarista.
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